NASCER, ENVELHECER, COMEMORAR...



“O envelhecimento é um processo em que, para cada pessoa, as mudanças físicas, comportamentais e sociais desenvolvem-se em ritmos diferentes, sendo a idade cronológica apenas um dos aspectos, entre outros, (biológico e psicológico), que podem ou não afetar o bem-estar do 'indivíduo'” (ARGIMON; STEIN, 2005, p. 71).

Envelhecer é um processo natural e, portanto, necessário. O envelhecimento nos traz maturidade, discernimento e compreensão do mundo; nos possibilita entender melhor o outro e os problemas que nos circunda. Portanto, envelhecer não é ruim.

Tudo envelhece. Tudo sofre ação do tempo. E com o tempo, acúmulo de experiências, correção de rumos, mudança de atitudes e posturas, para com a própria vida e para com a vida do outro. Como dito antes, tudo envelhece. Nada escapa da cronológica ação do senhor tempo .

O que dizer do tempo? Dizem que o tempo é o senhor da razão. E comprovadamente,  é o senhor implacável do transcorrer dos dias. É o tempo que nos liga ao passado, nos coloca no presente e nos dá perspectivas de futuro. O que já fomos, o que somos e o que seremos ou esperamos ser. 

A cada aniversário de nascimento fechamos um ciclo, completamos uma jornada em torno da estrela maior. Comemoramos o nascer, o natal de cada um, e reiniciamos uma outra trajetória, o ano novo particular e individual (não o ano novo civil),  até que esse novo envelheça outra vez e complete a circunavegação, em uma viagem infinita, até que os dias se findem, nessa nave espacial denominada Terra; onde o nascer, o envelhecer é a realidade constante, para os que chegam e para os que completam a sua jornada. 

Esse é o tempo. Inexorável, contínuo, não em linha reta, mas, como em aspiral, infinitamente infinito.

E por falar em tempo.

Hoje quem comemora mais uma jornada no tempo, fecha um ciclo para iniciar outro, para traçar novos rumos e projetar a vida, é meu mano caçula, a 'raspinha to tacho', o competente produtor cultural, compositor, diretor e cantador do Boi do Una, "Eno Cabessa". Para os da família, Nazareno Valderk Araújo Rocha.

Feliz Aniversário Mano, um abraço, que Deus e as forças do bem te protejam. Que os santos dos folguedos juninos de iluminem nesse novo e permanente caminhar.



Rogério Rocha





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