PASTORES E A VERBA DO MEC

Foto: Reprodução
Por: Antonio Carlos Costa

 1. Sobre o escândalo do MEC: continuo aguardando os pronunciamentos -do presidente da República, do ministro da Educação e do pastor acusado de intermediar a liberação de verbas públicas- a fim de emitir minha opinião sobre algo que se me afigura nesse momento como seríssimo.

2. É gravíssima a acusação de desvio de verba do MEC para a construção de igreja. Em caso de comprovação, a renúncia de todos os envolvidos é exigência da democracia.
3. Faltou o ministro da Educação falar sobre a gravação. Sua nota, portanto, emitida ontem, não tratou da questão principal: o que o presidente da República exigiu dele?
Mais um ponto, Bolsonaro também tem de falar.
Outro ponto, prefeitos que receberam verba do MEC têm de falar.
4. Independente do resultado das investigações sobre esse escândalo, a aliança das igrejas evangélicas com o governo Bolsonaro só faz aumentar a perda de credibilidade dos evangélicos e afastar do evangelho milhões de brasileiros.
Repito o que venho dizendo desde 2018, os que não saíram em defesa do evangelho -separando-o do bolsonarismo- botaram suas preferências políticas acima da glória da mensagem de Cristo.
Não me venha dizer que o evangelho é o que de mais importante existe na sua vida. Não é. Você está mais entretido com a defesa da reputação de um político profissional do que com a defesa da santidade do nome de Cristo.


Antônio Carlos Costa é teólogo, escritor, jornalista e ativista social - Fundador da ONG Rio de Paz

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