Estatuto da Criança e Adolescente completa 31 anos. Contudo: "Por hora, quatro meninas menores de 13 anos são estupradas no Brasil"

Imagem: Shutterstock (Reprodução)


"Em 2019, 58,8% das vítimas de estupro no país tinham no máximo 13 anos e 85,7% eram do sexo feminino"

Hoje, 13 de julho, o ECA está completando 31 anos de existência. O Estatuto da Criança e do Adolescente-Lei n° 8.069 criado em 1990, representa um importante instrumento que institui a doutrina da proteção integral para crianças e adolescentes reconhecidos, a partir de então, como sujeitos de direitos que merecem a proteção especial do Estado, da família e da comunidade.

Essa prerrogativa está estabelecida no artigo 4º do ECA declarando que “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”

A aprovação do ECA significa uma mudança de paradigma da infância e adolescência no Brasil, a partir dele, todas as crianças, independentemente da situação econômica, cor da pele, religião e gênero passam a gozar de direitos fundamentais resguardados no estatuto.

É dever de todos nós proteger os direitos de crianças e adolescentes. Procure o Conselho Tutelar e denuncie qualquer forma de violência contra o público infanto-juvenil.

Apesar do Estatuto...

"A cada hora, quatro meninas menores de 13 anos são estupradas no Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). 

Em 2019, 58,8% das vítimas de estupro no país tinham no máximo 13 anos e 85,7% eram do sexo feminino.

Além disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que 120 milhões de mulheres tiveram um contato sexual indesejado antes dos 20 anos. Código Penal Brasileiro considera estupro de pessoa vulnerável manter relações carnais ou praticar qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos."

Como denunciar?

  • Telefone: Disque 100
  • Via site: ouvidoria.mdh.gov.br
  • Via app: Direitos Humanos Brasil
  • Via Whatsapp: 61 99656-5008
  • Via Telegram: direitoshumanosbrasilbot


Texto complementar: Isabela Alves/Observatório do Terceiro Setor

Fonte citada: El País Brasil

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